sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ASSISTA O SARCÓFAGO

https://vimeo.com/34896659

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CEN 2011


Melhor Curta Cineesquemanovo: “O Sarcófago”, de Daniel Lisboa (BA)
Muito mais que um registro sobre a atividade artística, “O Sarcófago” é uma imersão no universo enigmático de Jayme Fygura. Não há espaço para didatismo. Montagem expressiva, ritmo e matéria. Um filme sobre a arte.

http://cineesquemanovo.wordpress.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

MFL 2011


Neste ano pela primeira vez a curadoria da MFL indica os destaques do evento para receberem o troféu Filme Livre! Dos 121 filmes selecionados, 19 serão agraciados, também, com o convite para virem às sessões . Definimos por tais ações por um singelo motivo: quem mais, além dos curadores que viram as centenas de filmes inscritos, poderia dizer quais tem tanto a ver com o conceito e o perfil da MFL? Assim temos mais certeza de que os filmes que premiamos são de fato os que melhor dialogam com aquilo que cremos ser um filme livre.

O SARCÓFAGO, de Daniel Lisboa

Numa sociedade hipócrita onde o belo, o justo e o produtivo são vendidos como delineadores de valor, caráter e personalidade, nada mais honesto do que se esconder atrás de uma armadura e flanar pela velha bahia. Apesar de alguns exageros na montagem e no som, aparente tentativa de se criar um clima épico, o filme se presta a uma relação bastante transparente com seu personagem central, a última alma livre do planeta. (Gabriel Sanna)

http://www.mostradofilmelivre.com/noticias/confira_os_19_premiados_da_mostra_do_filme_livre/


domingo, 20 de março de 2011

HALLA

Daniel Lisboa - O Sarcófago e Marcos Pimentel - Taba
O Sarcófago foi exibido ontem em Tampere, no Teatro Halla. Cerca de 50 pessoas assistiram a sessão Internacional 04. Uma ótima sessão, bons filmes e o Sarcófago muito bem recebido. Foi a primeira vez que assisti a cópia legendada feita pela programa de apoio da ANCINE. Achei um pouco escura, mas não sei se foi a cópia ou a projeção. No sábado, quando vamos projetar novamente em outro cinema devo perceber melhor. O ponto alto foi quanto entrou a música dos créditos e percebi que várias cabeças se movimentavam ao ritmo do punk rock de Jayme. A Finlândia é PUNK!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

5 CURTAS SOTEROS

Livro, cinema e música no Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha

· Lançamento do Livro “Encontros e Debates” do VI Panorama
· Exibição de 5 curtas baianos premiados
· Festa da Confraria Du Balanço

No dia 04/02, às 21h, o Coisa de Cinema lança o segundo livro “Encontros e Debates”, publicação que contem conversas e reflexões que tiveram lugar na última edição do Panorama, que ocorreu entre maio e junho de 2010.
Um material rico, informações e pensamentos sobre o passado, presente e futuro do cinema brasileiro e mundial.
No livro, há uma longa entrevista com Orlando Sena, homenageado pelos seus 70 anos. O cineasta espanhol José Luís Guérin fala sobre o Tempo e a Memória no Cinema. Vincent Carelli e Francisco Serafim conversam sobre a trajetória do “Vídeo nas Aldeias”, em seus mais de 20 anos. Os atores João Miguel, Luis Carlos Vasconcelos e Irandhir Santos debatem com os cineastas Marcelo Gomes e Cao Guimarães sobre a relação complexa entre ator e diretor no cinema. Kleber Mendonça, Gabriel Mascaro, Daniel Lisboa e Silvana Olivieri falam da relação cinema e cidade, entre outros textos.

Na noite do lançamento, haverá exibição de cinco curtas baianos premiados em dezenas de festivais nos dois últimos anos. As 100 primeiras pessoas que retirarem bilhetes para assistir aos curtas receberão um exemplar do livro.
Doido Lelé, de Ceci Alves; Sarcófago, de Daniel Lisboa; Cães, de Moacyr Gramacho e Adler Fernandes (Kibe), e; Carreto e Nego Fugido, de Cláudio Marques e Marília Hughes, curtas que circularam por festivais brasileiros e estrangeiros, conquistando mais de 50 prêmios num ano marcado por excelente safra do curta nacional.
Nego Fugido foi considerado Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator no XVI Festival de Vitória. Carreto foi eleito o Melhor Curta e Melhor Roteiro no 38º Festival de Gramado. Há mais de vinte anos um filme baiano não ganhava o principal prêmio no tradicional festival latino-americano. Cães foi considerado Melhor Fotografia, Melhor Ator (Hilton Cobra) e Melhor Filme, pelo júri da crítica do 41º Festival de Cinema de Brasília. O Sarcófago, entre outros, foi eleito um dos três melhores filmes do 11º Festival Internacional de Belo Horizonte. Doido Lelé foi considerado pelo público o Melhor Curta do 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Esses são alguns dos principais prêmios conquistados por esses curtas, que serão exibidos em clima de manifesto pelo formato na Bahia. O curta-metragem é extremamente importante para o desenvolvimento do cinema, para a formação e intercâmbio dos cineastas. Pernambuco, por exemplo, possui uma forte política de apoio ao curta. Em 2011, ao menos 15 filmes curtos serão produzidos por lá, enquanto que aqui na Bahia teremos menos de 5.

TAMPERE Film Festival - Finlândia


O SARCÓFAGO selecionado para a competição internacional do 41º TAMPERE FILM FESTIVAL na Finlândia.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

TIRADENTES

Quanto ao último curta da sessão, “O Sarcófago”, de Daniel Lisboa, a sensação foi inteiramente contrária. Já assisti a esse filme algumas vezes e fiz questão de revê-lo, pois sinto que a proposta do diretor em documentar o personagem Jayme Figura, um artista que anda pelas ruas de Salvador com indumentárias nada convencionais e recicladas a partir de todo o tipo de material, vai além de uma observação simples e direta. A impressão que me passa a todo instante é o lançamento de um jogo, no qual o espectador precisa experimentar cada cena para avançar na narrativa. É um curta que te convida a vivenciá-lo, sejam quais forem as conseqüências para cada um.

Talvez seja esse o peso do ato de observar, podemos sim ir além, e isso através de uma experimentação da observação, vivenciá-la a partir de nossas bases de conceitos e pensamentos, e assim percebermos algumas inquietações ou não dos elementos observados. Esse primeiro dia me jogou nas entranhas da necessidade de interação com as próprias vivências, acredito que possamos crescer com isso.

William Hinestrosa

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ILHEUS

http://www.feciba.com.br/

sábado, 18 de dezembro de 2010

JANELA DO RECIFE

Brasil 7 - De frente para a cidade - Márcio M. Andrade

Caminhando na contramão dos curtas anteriores através da criação de um mito dentro do universo urbano da Bahia, O sarcófago (Daniel Lisboa, 2010) mostra a composição primitiva e apocalíptica de um artista plástico para sua maior obra de arte: ele mesmo. Lisboa, através de uma edição precisa, uma trilha sonora contundente e impulsionante e enquadramentos estudados, consegue compor a dinâmica de sua personagem e permitir que o filme seja completamente dela. Religião e futurismo se mesclam em um Frankenstein estranho aos olhos da cidade, mas que comunica essa necessidade de transcender as barreiras temporais e espaciais da representação de si mesmo para seus companheiros de comunidade.

FILMES POLVO

O Sarcófago

por João Toledo

O curta de Daniel Lisboa é certamente um dos filmes mais fortes da mostra competitiva brasileira. Seu impenetrável protagonista é um homem no qual se imbricam vida e arte. Trata-se de um personagem cuja vida pessoal já não parece se distinguir de suas práticas expressivas; tornou-se, ele próprio, objeto de sua criação, veículo de sua arte, homem sem face em busca de superar seu corpo, encontrar uma força pós-humana. O homem conflituoso, de arte violenta e rude, vai aos poucos deixando fluir uma torrente de pensamentos ora contraditórios enquanto eleva uma espécie sarcófago de barro, última fortaleza de sua dor solitária, ou leito de sua superação. Nenhum pensamento, no entanto, é pleno o suficiente para desmascararmos o homem cuja face já não o representa.

Lisboa opta por não nos permitir acesso à imagem humana do protagonista, assim como não nos é dada qualquer informação sobre sua vida pessoal a ponto de nos permitir conclusões e explicações sociológicas ou psicológicas. Interessa menos o que o levou até ali e mais o que ele produz; interessa a força de uma imagem, o peso de sua caminhada, a grosseria de seu acabamento, interessam os sons que constroem e dão peso àquela atmosfera insólita. Daniel faz um filme extremamente sensorial, um filme que penetra a forma, que abraça a instabilidade e o caos daquele universo para construir uma narrativa de solidão e dor sem precisar representar a solidão ou a dor; estas se inscrevem sutilmente no registro, e se potencializam no peso do som e da tela que nos consomem.

*Visto no 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MULTICULTURA

Boa tarde a todos,

sou Cláudio Marques nessa coluna semanal do Coisa de Cinema, dentro do Multicultura.

O curta metragem Sarcófago, de Daniel Lisboa, foi escolhido com um dos três melhores do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Os outros dois curtas ganhadores foram Faço de Mim o Que Quero, dos pernambucanos Sérgio Oliveira e Petrônio Lorena, e Handebol, da carioca Anita da Silveira. Os três curtas foram exibidos aqui em Salvador em junho, dentro do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Aliás, Handebol foi eleito o melhor curta do Panorama.

O festival contou com uma seleção muito boa e teve sessões concorridas.

Após uma série de menções honrosas pelos festivais afora, Sarcófago ganha seu mais importante prêmio até então e firma-se como um dos mais relevantes curtas do ano.Trata-se de uma recriação
da obra de Jayme Figura. E a obra de Jayme é sua própria vida, seu cotidiano, sua peregrinação por uma Salvador equivocada, mas vendida como paraíso aos incautos. A angustia claustrofóbica desse ser errante e escabroso, transforma-se num filme potente, cinema de verdade, pelas mãos de um diretor de verdade.

Daniel Lisboa credencia-se para vôos mais altos a partir de então. Entre seus novos projetos, o roteiro de longa-metragem Tropykaos, que deverá disputar os principais editais de fomento no ano que vem.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ARTE e MONTAGEM em Londrina


Foram exibidos 16 filmes selecionadas entre 313 materiais de 19 Estados. O Júri Oficial foi composto por Marcelo Lordello (cineasta pernambucano), Marcelo Miranda (crítico mineiro) e Mário Bortolotto (dramaturgo londrinense).

Melhor Filme (Júri Oficial) – Recife Frio (PE, ficção, cor, 23 min., 35 mm. 2009), de Kléber Mendonça Filho.

Melhor Filme (Júri Popular) – Recife Frio (PE, ficção, cor, 23 min., 35 mm. 2009), de Kléber Mendonça Filho; e Amigos Bizarros do Ricardinho (RS, ficção, cor, 35 mm, 2009), do cineasta gaúcho Augusto Canani.

Melhor Direção – Anita Rocha da Silveira por Handebol (RJ, ficção, 19 min., cor, 35 mm, 2010).

Melhor Roteiro - Kléber Mendonça Filho por Recife Frio (PE, ficção, cor, 23 min., 35 mm. 2009).

Melhor Direção de Fotografia – Pedro Urano por Faço de Mim o Que Quero (PE, documentário, cor, 19 min. 35 mm, 2009), Ensaio de Cinema (RJ, experimental, 15 min., 35 mm, 2009) e Ensolarado (MG, ficção, 14 min., 35 mm, 2010).

Melhor Direção de Arte – Jayme Figura por O Sarcófago (BA, documentário, cor, 19 min., 35 mm 2010).

Melhor Montagem – Marcos Povoa por O Sarcófago (BA, documentário, cor, 19 min., 35 mm, 2010).

Menção Honrosa – concedida pela comissão avaliadora para Meu Medo (Curitiba, animação, 11min, cor, 35 mm), de Murilo Hauser.



http://mostralondrina.com/

MELHOR FILME FESTIVAL DE BH

Com mais de 2 mil trabalhos inscritos e 50 filmes exibidos em sete dias de programação – que incluiu mostras competitivas, programas especiais, cursos e debates –, o 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte anuncia seus premiados.

Prêmios Júri Popular:

Mostras Especiais e Animação Brasil

“O som do tempo” – Petrus Cariry (CE)

Próximo Curta – Mostra Minas

“Revertere ad locum tuum” – Armando Mendz (MG)

Competitiva Brasil

“Recife frio” – Kleber Mendonça Filho (PE)

Competitiva Internacional

“Thermes” – Banu Akseki (Bélgica)

Prêmios Júri Oficial:

Competitiva Brasil

“Faço de mim o que quero” – Petronio Lorena e Sergio Oliveira (PE)

“Handebol” – Anita Silveira (RJ)

“O sarcófago” – Daniel Lisboa (BA)

Competitiva Internacional

“The Shutdown” – Adam Stafford (Escócia)

“Hunger” – Carolina Hellsgard (Alemanha)

“Wakaranai Buta” – Atsushi Vada (Japão)



http://www.festivaldecurtasbh.com.br/

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rastros, Lastros, Abismos, Precipícios!

Prêmios 2010:

1. Melhor Curta Baiano no VI Panorama Internacional Coisa de Cinema
2. Menção Honrosa no 21º Festival Internacional de curtas de SP
3. Melhor Trilha Original no 9º Santa Maria Cinema e Vídeo - RG
4. Menção Honrosa no 3º ENTRETODOS - Festival dos Direitos Humanos
5. Menção Honrosa – Júri Jovem – no 20º Festival Internacional de Curtas do RJ – Curta Cinema
6. Menção Honrosa no I Festival de Documentários de Cachoeira - Cachoeira DOC - BA
7. Melhor Curta – Júri Jovem – no I Festival de Documentários de Cachoeira - Cachoeira DOC
8. Menção Honrosa no III Janela Internacional de Cinema do Recife
Ver mais
9. Melhor Filme no 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
10 Melhor Montagem na 12ª Mostra Lodrina de Cinema

11. Melhor Direção de Arte na 12ª Mostra Lodrina de Cinema

12. Prêmio da Curadoria na 10ª Mostra do Filme Livre

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NO SUL


Os nomes da Mostra Nacional!
04/09/10
E mais uma edição do Santa Maria Vídeo e Cinema chega ao fim. O festival, que por pouco não nasceu com a virada do século, encerrou sua 9º edição na noite de
hoje. Durante as seis chuvosas noites do festival de 2010, passou pela Praça Saldanha
Marinho, gente como: Rosemberg Cariry, Jair Alan, Antônio Leal, Clênio Faccin, entre muitos outros apaixonados por cinema.
Nesta edição foram mais de 300 vídeos inscritos, entre curtas e videoclipes de todo país, e foram exibidos 68 vídeos nas Mostras Competitivas.
Na noite de hoje foram entregues os Troféus Vento-Norte aos vencedores das Mostras Local, Nacional, de Videoclipe e da Internet, num total de 37 troféus. Para o júri nacional foram escalados: Francieli Rebelatto, Jair Alan, Juliana Machado, Luiz Felipe Mundim, Nivaldo Pereira e Ricardo Agne Ritzel.
Confira abaixo os ganhadores da Mostra Nacional:
Prêmio Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Jardim Beleléu – Ari Cândido Fernandes
Mostra Competitiva Na Internet
Pã - Fernando Gomes Cortes, Bruno Barbosa Godinho, Marcus Vinicius de Oliveira
Menção Honrosa Ator:
Tiago Abravanel
Menção Honrosa Documentário:
Do Morro?
Menção Honrosa Edição:
Circuito Interno
Melhor ator:
Flávio Bauraqui – Jardim Beleléu
Melhor atriz:
Tainá Muller – Em uma noite escura as rosas são amarelas
Melhor fotografia:
Volto Logo
Melhor direção de arte:
Maldita
Melhor desenho de som:
Amigos Bizarros do Ricardinho – Kiko Ferraz Studios
Melhor trilha sonora original:
O Sarcófago – O Grivo
Melhor direção:
Eletrotorpe – Yuri Amaral e Nalu Béco
Melhor roteiro:
Eletrotorpe
Melhor edição:
Eletrotorpe – Victor A. Biagioni
Melhor curta-metragem de ficção:
Homem Bomba
Melhor curta de animação:
Anjos do meio da praça
Melhor documentário:
Áurea – Zeca Ferreira
Melhor curta-metragem pelo júri popular:
A menina metalingüística e o garoto melancólico
Ao meu pai com carinho
Melhor curta-metragem:
Eletrotorpe

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O SARCÓFAGO PREMIADO EM SP


*ABD-SP - um troféu oferecido ao curta-metragem de maior destaque dentre a Mostra Brasil e um troféu oferecido ao curta de maior destaque dentre a Mostra Latino-Americana, segundo escolha dos associados. O filme "EL PARAÍSO DE LILI", de Melina Leon recebeu troféu pelo seu destaque na Mostra Latina, "ENSAIO DE CINEMA", de Allan Ribeiro (RJ) pelo destaque na Mostra Brasil. As menções honrosas da Mostra Brasil foram para "SARCÓFAGO", de Daniel Lisboa e "FAÇO DE MIM O QUE QUERO", de Sergio Oliveira, Petronio Lorena e na Mostra Latina a menção honrosa foi para o filme "MÚSICA PARA UM FILME PERDIDO", de Luciano Zubillga.


Ainda sobre a repercussão de Sarcófago no festival de curtas de SP. Eduardo Valente escreveu:

"Descobertas do dia: Ninjas, de Dennison Ramalho (UAU); e O Sarcófago, de Daniel Lisboa - que eu tinha certeza que era o melhor curta brasileiro que eu tinha visto esse ano até passar o filme do Dennison. nao porque o do Dennison seja melhor (o que eu nao acho que é), mas porque é um destes filmes que passa apagando um ...pouco da memória o que foi visto antes. mas o do Daniel há de voltar, e ficar."



O Sarcófago, de Daniel Lisboa. Brasil (BA), 2010. Doc - Cor - 35mm - 19 min. Programas Brasileiros > Mostra Brasil 10.

Estranho documentário, que começa com uma imersão no "suposto" modo de pensar do personagem retratado - com disparidades e incongruências de fluidez no trato comum das coisas, no andar, no fazer - e que se aproveita de tamanha ligação ao não comum, ao não normal, para o excesso num exercício de captação e edição tão veloz quanto truncado, e muito voltado a execuções e práticas de tendências e modismos. Conforme o tempo avança e passa-se a intuir e perceber - intuição que vem do acúmulo de informações visuais, e percepção que toma rumo por alguns vociferares e atitudes mais concretas reveladas - o que ocorre e quem seria aquele ser estranho perseguido pelas lentes, o curta passa a conseguir mais atenção e carinho, e passa, também, a ganhar mais consistência e segurança: a partir desse dado e inexato momento, O Sarcófago ganha forma assimilável.

Assimilável e boa. Daniel Lisboa - que poderia deixar de lado alguns dos truquezinhos utilizados lá no início - revela uma dessas pessoas que parecem malucas, e com certeza transitam em ondas fora do padrão comum. O seu personagem reside em Salvador, faz as funçõess de garimpeiro urbano para a feitura artesanal (um escultor, um moldador) de coisas que possibilitam sua excludência desse mundo comum e mereceu mesmo uma documentação. Muito do que se constata ao final do trabalho é pertinente, pois mantém conexão com o não normal do rapaz, e se percebe concretizado com destreza e bom manuseio das ferramentas de cinema. No geral, um bom resultado. Cid Nader.

domingo, 8 de agosto de 2010

CINEMATOSARCOGRAFIA


Mesmo fora da mostra competitiva e estranhamente incluido na mostra internacional, O Sarcófago foi exuberante no SEMCINE. A sessão foi preciosa! Ver o palco principal do TCA servindo como suporte para o fluxo criativo de Jayme, emocionou a todos. O público pôde sentir com perfeição a potência do nosso trabalho. Estava...m ali presentes, além de boa parte da equipe, importantes figuras do nosso cinema como Helena Inês, que ficou muito emocionada com o filme, Sergio Machado, Edgar Navarro, Ararípe, dentre outros. Foi como um segundo lançamento, pois muitos dos amigos ainda não tinham visto o trabalho. Foi lindo! Mais uma vez percebo que o sacrifício da criação é recompensado adiante. Obrigado a todos!

terça-feira, 20 de julho de 2010

SEGUNDA APARIÇÃO


A longa distância já se pode sentir a estranha vibração que perturba o inconsciente. O que não deveria ser visto, decide transparecer. Frestas, farpas, fagulhas reluzem na obscuridade. Um sonido oriundo das profundezas não pode ser despercebido. A cidade respira sua presença e embriaga-se. Já está, já estamos, estão abertas, novamente, as portas do SARCÓFAGO!

Dia 29.07, quinta, as 18h30 - Seminário Internacional de Cinema – TCA

DIVULGUEM!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FAGULHAS AUDIOVISUAIS

trailer 02 O SARCÓFAGO from Daniel Lisboa on Vimeo.

PRIMEIRA NAVALHADA


Júri Bahia - Melhor Curta (R$ 6 mil em serviços oferecidos pelos estúdios Quanta) “Pelo in e Pelo out - Pelo in, mostrando o universo íntimo do artista respeitando suas máscaras. Pelo out, mostrando a estranheza do personagem dentro de um contexto urbano e humano. Por sua tradução sonoro-visual e rítmica do personagem para o filme O Sarcófago, de Daniel Lisboa.”

Parabéns a toda equipe!!!...especialmente para Fabio Rocha, Tenille Bezerra, Marcos Povoas e o Grivo que compraram a idéia e cuidaram dela com se deve cuidar! Valeu!!!

LANÇAMENTO O SARCÓFAGO - CINE GALUBER




Tenille Bezerra (Produtora Executiva) Jayme Fygura (Personagem) Fábio Rocha (Dir. de Fotografia) Daniel Lisboa (Diretor)


Meus, meus, meus queridos. Agradeço como a obra foi recebida, como o olhar derramado sobre o personagem foi consumido. Toda a dor e o corpo deixado nesse processo foram devolvidos em aplausos, sonidos e bem dizer espalhados pela sala escura. Amei tomar em gargalo, amei dividir em suspensão e subir com o amigo Fygura em desfrute verdadeiro, no pensamento deles, seus e nossos. Vamos adiante, antecipando, adiando, antecipando e adiando. Até a próxima ranhura, desfiladeiro, até a próxima dança no abismo!


CARTAZ


Design Daniel Wildberger

terça-feira, 25 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

RELEASE

Design Andera May

O curta-metragem experimental “O Sarcófago” foi um dos vencedores do concurso para obras cinematográficas do gênero documentário do Ministério da Cultura realizado em 2008.

Dirigido pelo polêmico e premiado diretor Daniel Lisboa, o filme apresenta o processo criativo do inusitado artista baiano Jayme Fygura. Focado no s...ingular e secreto fazer artístico de Jayme, Daniel revela toda a obscuridade do seu atelier, também conhecido como O Sarcófago.

“Foi difícil resumir as 20 horas de material filmado sobre Jayme, coletados durante 6 anos de relacionamento, em um filme de 20 minutos. Por isso foquei na criação, na obra, na singularidade extrema desse artista performático. Meu desejo inicial era que nosso filme fosse uma extensão imagética da estética de Jayme. Não sei se conseguimos, mas até onde chegamos foi satisfatório.”

Além da direção de Daniel Lisboa, o filme contou com a fotografia do também diretor Fábio Rocha, a montagem de Marcos Povoas e a trilha sonora do Grivo, um grupo de Belo Horizonte responsável pela trilha sonora de dezenas de filmes experimentais do país. Tudo acompanhado e supervisionado pelo olhar atento da produtora executiva Tenille Bezerra. O filme leva a assinatura da Cavalo do Cão filmes.

O Sarcófago será lançado em Salvador no dia 29 de maio, as 20hs, no VI Panorama Internacional Coisa de Cinema. Depois de ser lançado no Panorama de Cinema, o filme segue para o seu primeiro festival internacional, o FEST – Internecional Film Festival em Espinho – Portugal.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O ARTISTA ANDARILHO



Estréia no próximo dia 29, na programação do VI Panorama Internacional de Cinema, em Salvador, o novo filme de Daniel Lisboa.

No curta, batizado de “O Sarcófago”, o diretor mostra o processo criativo de Jayme Fygura, o artista andarilho que faz do próprio corpo sua maior expressão, usando uma armadura de trapos e metal.
O nome do filme foi inspirado no espaço íngrime que é o atelier de Fygura, instalado num velho casarão no Pelourinho, onde o conforto é mínimo, mas sobra imaginação para o artista visual criar suas exóticas indumentárias.

O resultado dessa experiência, poderá ser visto numa das salas do Espaço de Cinema Glauber Rocha, na Praça Castro Alves.

Esse não é o primeiro trabalho de Daniel Lisboa com Jayme Fygura. É de autoria dele o vídeo produzido para o projeto Figuraça que você pode conferir aqui.


http://liciafabio.uol.com.br/atitude/o-artista-andarilho-2/

terça-feira, 2 de março de 2010

35mm




Ontem assisti o Sarcófago em 35mm na LABOCINE...fascinante! Parecia estar em uma maternidade observando o bebê pela janela cinematográfica. Pude apreciá-lo, sozinho, em uma sala de cine e perceber toda sua potência audiovisual. Hoje vou buscá-lo e levá-lo nos braços até Salvador. Na glória do inconsciente!

domingo, 13 de setembro de 2009

CROQUIS




Croquis de Jayme para titulo do filme.

sábado, 12 de setembro de 2009

SUB-SARCÓFAGO


Nada no Sarcófago é fácil e convencional. A corrosão das carnes é dolorosa e incomoda. Abandonamos o atelier/sarcófago de Jayme no pelourinho para adentrarmos no sub-sarcófago, no bunker, no muquifo, localizado na casa do nosso ilustre montador Kico, também conhecido como Marcos Povoas. Ali remexemos, reviramos, dilaceramos e cortamos a carne imagética/sonora colhida. Depois de dois meses de labuta e patologias chegamos enfim ao primeiro corte do filme. Agora é afinar e dar som ao CORPO. Se tudo der certo, o que seria bastante estranho, o filme fica pronto em novembro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A AUTONOMIA DO CORPO E A RECONFIGURAÇÃO DO DESIGN CONTEMPORÂEO

;Se perguntarmos a um transeunte qualquer, desatento e envolto nos fluxos tecnológicos, na ideologia do trabalho e,sobremaneira, estafado por tudo que lhe chega a partir de uma rede discursiva dita como “atualidade”, pelos equipamentos coletivos de mídia, e por uma sequenciada transmissão de enunciados desconstrutivistas, por uma tal reprodução subjetiva da pior fase do capitalismo, e por uma fabricação desmesurada de máquinas territorializadas - para usar uma expressão de Felix Guttari - o que define a contemporaneidade; certamente não obteremos resposta fácil...Se caminharmos um pouco mais e num recorte intelectual, buscarmos as correntes pós-modernas, tão em voga nesse momento do delírio universal, longe de recorrer a um discurso homogêneo, melodicamente desenvolvido, certamente esses teóricos ajustariam o tema, o conceito e à circunstância, quebrando a possibilidade positivista de definição, dando-lhe amplas possibilidades de significar o design contemporâneo. Ora, diante das mutações da subjetividade, sobretudo aquelas que não podem ser reduzidas a modelos de identidade, diante da desidentificação com o circunstancial controle social – muito embora possamos definir a era do controle como uma evolução do século da disciplina – depois da queda da infra-estrutura marxista, e em plena vigência da representação de estratos heterogêneos da invenção cotidiana – paradoxo do mesmo-diferente, ao invés da produção de uma heterogênese pura - diante das oposições binárias vividas a todo vapor, e de um retrocesso de percurso da produção massiva, o que sobrara para uma tal definição. O corpo? Talvez! Fato é que diante das contradições entre o natural, o artificial, e o cultural, ou melhor, entre a natureza, o artifício e a cultura, demonstrar as virtudes do corpo ainda é o melhor caminho para fugir da encruzilhada dos múltiplos componentes de subjetividade que compõem o contemporâneo...Vou falar como modelo-não-modelizado um corpo-farpas; um corpo-máscara-aranha, confeccionado com tampas de ralo de pia; um corpo tecnológico primitivo; de farrapos com conceitos; do simples com a complexidade de um corpo-design menos atual do que virtual, que é nada mais, nada menos do que a expressão diagramática e movente, instável e mutante, difuso e esquizo, do próprio corpo contemporâneo. Corpo este que não reproduz modelos preexistentes no mass-media, e que inventa ou reinventa um trajeto da História Universal – do arcaico ao medieval; do moderno ao pós-guerra – e que introduz possibilidades para uma reconquista do corpo no ambiente inumano em que vivemos; ainda que um humano-maquinizado, mas repleto de sentidos.

Leia o texto na integra em :


Texto: Fábio Rocha

Foto: Diego Lisboa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

SHOW O SARCÓFAGO

Em breve novas apresentações de Jayme Fygura e sua Under-Banda.